Golpe com deepfake: descubra os bastidores dessa fraude digital
17 de junho de 2025

Por muito tempo, efeitos digitais hiper-realistas pareciam restritos às superproduções de Hollywood. Mas o que antes exigia orçamentos milionários agora cabe no navegador de qualquer pessoa. Com ferramentas como o Google Veo, ElevenLabs e outras plataformas de IA generativa, qualquer pessoa com um computador e más intenções pode criar um deepfake convincente.


O que era entretenimento virou arma. E uma nova geração de fraudes digitais está disfarçada de verdade, com rosto, voz e nome. Quando a tecnologia consegue imitar alguém perfeitamente, a confiança deixa de ser um valor e passa a ser um vetor de risco.


Estamos entrando em uma era onde a identidade não é mais o que parece ser. E proteger essa identidade, em tempo real, tornou-se o novo desafio estratégico para empresas que lidam com transações digitais, dados sensíveis e tomada de decisão distribuída.


A seguir, destacamos os bastidores dessa nova era de golpes e como sua empresa pode se antecipar às ameaças.


Como funciona o golpe com deepfake?


Ao contrário do estereótipo do hacker que invade sistemas, o golpista moderno reproduz relações de confiança. Ele coleta vídeos públicos, treina algoritmos para imitar voz e rosto, e depois aparece na tela como se fosse seu CEO, solicitando ações que parecem legítimas, como pagamentos, acessos ou aprovações críticas.


Na prática, é a personificação da fraude, não mais tentando invadir sistemas, mas enganando pessoas com identidades falsas que parecem reais.


A sofisticação desse cenário exige uma mudança profunda na forma como lidamos com Identity Security. Quando uma decisão é tomada com base na aparência de uma identidade, e não em sua verificação, o prejuízo se torna apenas uma questão de tempo.


A identidade como perímetro: um novo modelo de defesa

Diante dessa nova realidade, empresas que desejam proteger sua operação precisam parar de pensar em “acesso” como algo binário - sim ou não, entra ou não entra, acesso concedido ou negado — sem considerar nuances, contexto ou níveis de risco.


Ou seja, é a visão tradicional de segurança em que, se a senha estiver correta ou o token for válido, o acesso é liberado automaticamente sem avaliar se aquele comportamento realmente faz sentido para aquele usuário.


No novo contexto de fraudes sofisticadas, essa lógica binária não é mais suficiente. O acesso precisa ser inteligente, contextual e adaptativo. Exemplo: o mesmo login pode exigir validação extra se vier de um país diferente, de um dispositivo não reconhecido ou em um horário incomum.

Esse novo modelo se apoia em três pilares:

  • Verificação contínua: não basta autenticar uma vez. A identidade precisa ser validada ao longo da jornada.
  • Análise comportamental: entender o que é esperado para cada usuário ajuda a identificar fraudes sutis.
  • Autenticação adaptativa: a segurança precisa se ajustar ao risco, sem prejudicar a experiência.


Para isso, a tecnologia é fundamental, mas isoladamente, não é suficiente.

authcube: a inteligência por trás de cada identidade digital

Neste cenário, o authcube surge como uma solução projetada para proteger e transformar o acesso em um processo inteligente, contínuo e ajustado ao risco.

Mais do que um CIAM moderno, o authcube é uma camada de decisão adaptativa que integra segurança e experiência digital. A seguir, detalhamos os principais recursos que o tornam eficaz contra fraudes baseadas em identidade: 


 1. Análise de risco em tempo real

O authcube avalia, a cada tentativa de acesso ou transação, uma combinação de variáveis contextuais:


  • Geolocalização do usuário
  • Tipo de dispositivo e navegador
  • Hora do acesso
  • Padrões históricos daquele perfil


Com isso, ele identifica comportamentos suspeitos mesmo quando as credenciais estão corretas — o que é crucial em casos de deepfake ou sequestro de sessão.


2. Autenticação adaptativa (MFA)

Diferente da lógica binária (acesso permitido ou negado), o authcube aplica uma autenticação proporcional ao risco. Funciona assim:


  • Risco baixo? O acesso é fluido.
  • Risco médio? Um segundo fator pode ser solicitado.
    Risco alto? O acesso pode ser bloqueado, monitorado ou encaminhado para análise.


Isso garante uma experiência suave para quem é legítimo e fricção somente quando necessário, protegendo a identidade sem sacrificar conversão.


3. Análise de comportamento


Com técnicas de Machine Learning, o authcube aprende como cada usuário interage com o sistema:

  • Tempo médio de digitação
  • Navegação entre telas
  • Frequência de login por canal


Esses dados criam uma “assinatura comportamental” individual. Quando alguém tenta imitar esse comportamento, o sistema percebe desvios quase imperceptíveis a olho humano.


4. Orquestração inteligente de Autenticação


Em vez de aplicar múltiplos fatores de forma genérica, o authcube permite orquestrar estratégias diferentes por canal, grupo de usuários, tipo de ação ou criticidade do dado acessado. Exemplo:


  • Para acesso a dados sensíveis: exigir biometria ou reconhecimento facial.
  • Para login rotineiro: liberar com token silencioso via app.


Isso reduz abandono e melhora a usabilidade — um ponto crítico em jornadas digitais de clientes e parceiros.


Característica Modelo tradicional authcube
Critério de acesso Login com senha ou fator fixo Avaliação contextual de risco
Análise de comportamento Não Sim, em tempo real
Fatores de autenticação Iguais para todos Dinâmicos e ajustados ao risco
Detecção de fraude com credencial válida Não Identifica baseado em anomalias e contexto
Experiência do usuário Rígida e igual para todos Fluida, personalizada e segura
Respostas a deepfake Vulnerável Camadas múltiplas e resistentes

Em resumo, o authcube não autentica apenas credenciais, mas contextos, intenções e comportamentos. Ele entende que, em um mundo onde tudo pode ser simulado, só a análise contínua da identidade garante segurança de verdade.

A diferença está em quem opera: como a Sec4U transforma tecnologia em proteção real

O combate às fraudes baseadas em identidade não se resolve com "plug and play". É preciso conhecer profundamente o comportamento dos usuários reais, os riscos de cada setor e todas as vulnerabilidades ocultas nas jornadas digitais da sua empresa.


Com mais de 15 anos de experiência, a Sec4U atua traduzindo complexidade em estratégia prática. Nosso time une conhecimento técnico e visão de negócio para desenhar fluxos seguros, customizar integrações e operar uma camada de segurança que aprende com cada tentativa de fraude.


Não vendemos tecnologia. Entregamos identidade protegida como diferencial competitivo. Somos uma consultoria e revenda especializada em Identity Security, e lideramos projetos que envolvem:

  • Implementação de CIAM, IGA, WIAM e MFA;
  • Estratégias antifraude com foco em pessoas;
  • Monitoramento contínuo com respostas em tempo real.


Porque, para nós, identidade não é apenas um dado. É a essência da sua operação. E protegê-la vai muito além de autenticação, é uma questão de futuro.


Quer entender como proteger sua empresa de fraudes sofisticadas e tornar a área de CIAM um ativo estratégico?


Fale com a Sec4U. Atuamos como parceira consultiva para transformar a segurança da sua empresa — com inteligência, metodologia própria e uma visão que coloca as pessoas no centro da proteção.

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