Nos dias 27 e 28 de outubro, a cidade de São Paulo recebeu mais uma edição do Cyber Security Summit Brasil 2025, um dos principais eventos do país dedicados à cibersegurança e à transformação digital. Realizado no Grand Hyatt Hotel, o encontro reuniu executivos, CISOs e especialistas de todo o Brasil para discutir os novos rumos da confiança digital em um mundo cada vez mais fragmentado.
A Sec4U marcou presença ao lado da Semperis, nosso parceiro em ITDR (Identity Threat Detection and Response), trazendo uma visão clara sobre o papel estratégico das identidades digitais na defesa moderna.
Nosso Sales Engineer, Pedro Cheganças, participou do painel “Cibersegurança em Tempos de Fragmentação Geopolítica: Como Construir Confiança Local em um Mundo Hiperconectado”, mediado por João Gilberto Passos e com a presença de Thomaz Russi e Wilson Roberto Piedade.
“Quando falamos em fragmentação geopolítica, estamos falando sobre confiança. E confiança, no mundo digital, começa com identidades bem estruturadas. Sem isso, qualquer debate sobre soberania ou autonomia tecnológica se torna superficial.”
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Pedro Cheganças, Sales Engineer Sec4U
Um evento que reflete maturidade e curadoria
O Cyber Security Summit se destacou pela organização exemplar e curadoria estratégica. Com uma plenária centralizada, a sobreposição de painéis foi evitada, e permitiu que todos os participantes compartilhassem da mesma narrativa, reforçando o amadurecimento do mercado brasileiro de segurança.
“O equilíbrio entre profundidade técnica e visão estratégica foi o grande diferencial do evento. O público estava pronto para discutir não só ferramentas, mas propósito, confiança e autonomia.”
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Pedro Cheganças, Sales Engineer Sec4U
O público majoritário foi composto por arquitetos, coordenadores e CISOs, profissionais que buscam equilibrar o olhar técnico com decisões de alto impacto. As conversas nos estandes foram objetivas, com interações mais profundas e técnicas, especialmente nas discussões sobre governança de identidades, automação e resposta a incidentes.
Da tecnologia à soberania: identidade como fundamento estratégico
A principal reflexão do painel partiu de uma questão simples: quem controla a identidade digital, controla a confiança?
Em um contexto de tensões geopolíticas e dependência de provedores estrangeiros, a soberania digital passou a ser uma pauta de negócios, não apenas de segurança. A identidade se torna, portanto, um ativo nacional, capaz de sustentar políticas de acesso, privacidade e governança de dados com autonomia.
“Quando uma empresa brasileira depende completamente de um serviço estrangeiro para autenticar seus usuários, há um risco silencioso. Não é apenas sobre tecnologia; é sobre autonomia e continuidade de operação. Identidade é soberania.”
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Pedro Cheganças
A visão da Sec4U sobre esse tema é clara: a proteção das identidades precisa ser desenhada com base em uma arquitetura modular e interconectada, que unifique governança, autenticação, risco e detecção em um único tecido — o Identity Fabric, conceito recomendado pelo Gartner e aplicado na prática pela metodologia Sec4U.
ITDR: a peça que faltava na defesa contra ataques de identidade
Ao longo do evento, a parceria entre Sec4U e Semperis despertou grande interesse por abordar o ITDR como uma nova fronteira de proteção.
Com identidades no centro dos ataques modernos, detectar e responder a ameaças direcionadas a diretórios, credenciais e acessos privilegiados tornou-se essencial.
Na prática, o ITDR identifica comportamentos anômalos (logins fora de padrão, elevação indevida de privilégios, tentativas de persistência) e aciona respostas automatizadas. Quando integrado ao Identity Fabric, o resultado é um ciclo virtuoso de detecção, correção e aprendizado contínuo, com segurança dinâmica e orientada a contexto:
“Durante o painel, percebemos que o mercado já entende a importância da identidade. O desafio agora é enxergar o ITDR não como uma solução isolada, mas como parte viva de um programa de identidade madura.”
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Pedro Cheganças
A experiência do evento: aprendizados que ficam
Além dos painéis e debates, o evento proporcionou uma experiência rica de networking e aprendizado. Para Pedro, um dos pontos mais marcantes foi perceber como o público está mais preparado para discutir integração e valor de negócio:
“Há alguns anos, falávamos de IAM como um projeto técnico. Hoje, os executivos querem entender ROI, jornada do usuário e tempo de resposta a incidentes. A conversa amadureceu, e isso mostra que identidade deixou de ser backoffice para se tornar diferencial competitivo.”
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Pedro Cheganças
O Cyber Security Summit 2025 reforçou uma mensagem essencial: a confiança digital nasce da identidade.
Para a Sec4U, essa é a base do futuro, onde
metodologia, tecnologia e propósito se unem para construir ecossistemas digitais confiáveis, auditáveis e humanos. Por isso, cada projeto é construído com uma metodologia que vai além da implementação, com base em objetivos estratégicos, indicadores de risco e retorno tangível. Em outras palavras,
a segurança de identidades é tratada como programa contínuo, e não como projeto pontual.
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