IoT na saúde: benefícios que podem salvar vidas!
Fernando Oliveira
11 de junho de 2019

São diversas as aplicações da IoT na medicina, com benefícios para pacientes, pesquisadores, unidades e profissionais de saúde.


Falarei sobre as principais descobertas neste artigo, que preparei para quem deseja se atualizar sobre as inovações na medicina.


Um smartwatch antecipou um agnóstico


Realmente vivemos uma revolução digital. É impressionante a velocidade com que novas tecnologias são lançadas, aumentando cada vez mais o leque de possibilidades e recursos. A IoT na saúde tem muitos benefícios!


Por exemplo, há alguns anos, quando um amigo estava retornando de uma viagem aos Estados Unidos, me mostrou um relógio smartwatch, que até então eu não conhecia. Como bons nerds que somos, nos divertimos e começamos a ver diversas possibilidades. 


Aproximadamente, um mês depois desse episódio, ele entrou em contato comigo e contou que estava com um pequeno problema de coração, e que descobriu porque o smartwatch sinalizou uma anomalia cardíaca; ao ir ao médico cardiologista, constatou-se o problema. 


Em resumo, graças ao smartwatch e sua tecnologia de IoT ele pode interferir de maneira proativa, antecipando um possível problema mais grave de saúde, se descoberto tardiamente.




Observações sobre o uso de SmartWatches


Há relógios com muitas funcionalidades em termos de medição de indicadores de saúde (health check), que podem medir: ritmo cardíaco, oxigenação sanguínea, aferir pressão, qualidade do sono, entre outros.


Alguns estão até sendo reconhecidos pela agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, a FDA (US Food and Drug Administration) e liberados como Classe II para a funcionalidade de ECG (Eletrocardiograma). 


O smartwatch foi reconhecido e liberado comercialmente, porém com reserva de aparelhos especiais; ou seja, o aparelho tem sinal fraco, que pode resultar em erros, problemas na interpretação, que podem ocorrer falsos negativos.


Vantagens da Internet das Coisas na Medicina


  • Registro autônomo de informações;
  • Monitoramento contínuo do paciente;
  • Facilidade no compartilhamento de dados;
  • Maior acesso às informações sobre saúde;
  • Armazenamento automático na nuvem;
  • Histórico médico mais completo, com apoio a diagnósticos assertivos;
  • Empoderamento do paciente;
  • Fortalecimento de ações preventivas e de autocuidado.


Desafios da IoT na Medicina


  • Segurança dos dados, tanto durante sua transmissão quanto no armazenamento e compartilhamento.
  • O desenvolvimento e integração de sistemas, uma vez que é necessário que diferentes dispositivos sejam capazes de trocar informações entre si.
  • Os custos envolvidos na implantação e adoção da IoT na medicina



 


Aplicações do IoT na saúde


As inovações em IoT na saúde vão muito além dos aplicativos em celulares e wearables, chegando a equipamentos médicos e outros produtos de saúde. Veja 5 casos:


1. Registros digitais de exames


Existem aparelhos digitais para exames de diagnóstico – como raio X, tomografia e eletrocardiograma -, capazes de gerar e armazenar dados digitalmente, eliminando o uso de papel. Arquivadas digitalmente, as informações permitem maior simplicidade no compartilhamento, que pode ser feito via e-mail ou aplicativos de mensagens.



2. Marcapassos cardíacos com dispositivo IoT


Alguns aparelhos conectados podem ser implantados no paciente. É o caso de marcapassos inteligentes, que facilitam o acompanhamento de milhares de pacientes. Assim como os wearables, esses dispositivos coletam, armazenam e enviam informações em tempo real sobre o sistema cardiovascular do paciente.



3. Monitoramento contínuo inteligente de glicose (CGM)


CGM é a sigla para Continuous Glucose Monitor, ou Monitor Contínuo de Glicose. Atualmente, os equipamentos que monitoram os níveis de glicose de diabéticos podem ser bastante úteis para essas pessoas, seus médicos e cuidadores, pois eles registram padrões e apontam anormalidades. Eles permitem que o diabetes, doença crônica que precisa ser acompanhada diariamente, seja avaliado através de dados instantâneos e precisos.



4. Sensores ingeríveis


Pílulas do tamanho de suplementos vitamínicos podem substituir procedimentos invasivos, monitorar sinais vitais e até detectar precocemente o câncer colorretal. Um exemplo é a PillCam COLON, criada por uma companhia israelense e aprovada em 2017 pela FDA como uma alternativa à colonoscopia. A pílula capta e transmite imagens do trato gastrointestinal e do cólon.



5. Lentes de contato inteligentes


Outra opção para medir o nível de açúcar no sangue são lentes que analisam o fluido das lágrimas. Esse item seria lançado em 2020 pela farmacêutica suíça Novartis. O aparelho é colocado na pálpebra inferior do paciente, de onde mede a glicose através das lágrimas.




Sobre a SEC 


A Sec4U é um especialista em proteção de identidades, cuja missão é transformar a jornada digital de seus clientes, através de produtos, serviços e projetos de identidades, que proporcionem uma experiência segura, incrível e sem atrito.


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