Varejo e Internet das coisas, tudo a ver!
Fernando Oliveira
18 de junho de 2019

Eu me considero um felizardo por conhecer a magia por trás do varejo. Tal conhecimento se deu ao longo da minha jornada profissional, pois tive o privilégio de fazer parte de uma das maiores empresas nacionais de varejo do Brasil. 


Primeiramente, quero te explicar o que é o IoT. Este conceito remete a um conjunto de dispositivos conectados de modo a permitir acesso, interação, compartilhamento e manuseio de forma inteligente e integrada.


Na Internet of Things, qualquer item pode ser ligado a uma rede e ser gerenciado para gerar valor aos usuários e fornecedores. Isso funciona para objetos simples e pequenos, como pulseiras e relógios, e até para grandes coisas, como automóveis.


Quero compartilhar com vocês o que absorvi desse segmento e como a atuação direta com a Internet da Coisa (IoT) alavancam os negócios




Quando um consumidor se sente atraído a entrar numa loja no shopping ou na rua, mesmo que despretensiosamente, não imagina o quanto de inteligência, planejamento e engenharia está embarcado nesse processo. Os executivos (CEOs e CIOs) são desafiados diariamente, pois não basta apenas ser competente, é necessário ser criativo e inovador. 




Você sabia que toda a Jornada do Consumidor (desde a entrada na loja, o caminho trilhado, até a disposição dos produtos) foi planejada para que assim acontecesse? 



O Visual Merchandising

É muito comum as empresas possuírem a área de Visual Merchandising, uma estratégia de varejo que trabalha o ambiente do ponto de venda, a fim de criar uma identidade da loja ou melhorar a percepção da marca, personalizando a vitrine e as áreas de exposição dos produtos através do design, layout e disposição destes, de modo a impulsionar e influenciar os clientes em suas decisões de compra.


Objetivo do Varejo?
Te encantar, para que você vá na loja dele e não na loja concorrente. Pensando em inteligência e competitividade, eles buscam:


  • Atrair;
  • Encantar;
  • Facilitar o processo de compra;
  • Proporcionar uma experiência ímpar para o que cliente opte sempre por esta loja.


O Varejo e a Internet da Coisas


Você deve estar se perguntando: “ok, e onde entra a Internet das Coisas?” 


Bom, se o varejo tem competência e inteligência no processo de análise dos dados do consumidor, quanto mais dados tivermos melhor, correto? 


Todo esse potencial pode ser empregado para cada dispositivo em separado, possibilitando aplicações e softwares capazes de controlar estoque, prazos de validade, consumo energético e até impulsão de vendas.



 


Uma infinidade de recursos pode ser usada para obter dados e criar soluções fantásticas!


Veja alguns exemplos:


  1. Manutenção preditiva de equipamentos: Quando há uma grande quantidade de equipamentos a serem controlados, a gestão pode ser desafiadora! Ter dispositivos eletrônicos que permitam a análise de funcionamento e a integridade de peças é útil para evitar surpresas com falhas inesperadas ou quebras, para verificar o consumo energético e acionar manutenção preventiva etc.
  2. Logística inteligente: O potencial de rastreamento é outro ponto bastante útil para otimizar a gestão de dispositivos. Produtos podem ser monitorados para calcular melhores rotas, automação de armazéns, identificação de oportunidades de vendas, dentre outras finalidades. Isso tudo gera um transporte e entrega mais eficiente.
  3. Melhora da experiência do usuário: é possível fornecer ao usuário uma conexão mais eficaz e ofertas mais personalizadas, considerando preferências, locais e oportunidades para compras.
  4. Lojas inteligentes: esse recurso permite trazer mais valor para o cliente e otimizar o processo de compra. Veja algumas aplicações: 


  • Monitorar a movimentação de uma pessoa em uma loja, e personalizar a experiência, oferecendo produtos voltados para os gostos e preferências dela; 
  • Captar dados do consumidor através de sensores de presença na loja e mapa de calor (heatmap), assim a área de Visual Merchandising pode verificar se a estratégia de disposição de cada coleção está atingindo o resultado esperado. 
  • Posicionar uma câmera para capturar movimentos e imagens das pessoas, para determinar:


1. Índice de rejeição de cada coleção: 


Imaginem, por exemplo, 1.000 clientes que acessaram uma determinada coleção ou seção, sendo que 200 se expressaram de maneira negativa (detectamos através dos movimentos capturados e análise de comportamento), e 90 deixaram a loja. 


A partir disso, entregaremos para os nossos executivos ou membros da área de Visual Merchandising os seguintes KPIs:


  • 20% dos clientes que visitaram a seção, rejeitaram a disposição apresentada ou os produtos;
  • 45% dos clientes que rejeitaram essa seção ou produtos, deixaram a loja.


2. Índice de UP Selling: 


Detectamos que clientes que compraram uma determinada blusa, também compraram um acessório específico. Isso ajuda a determinar se a estratégia de UP Selling está funcionando ou podemos descobrir novas estratégias de UP Selling que, até então, não haviam sido mapeadas.


Como eu disse, nunca subestimamos o varejo, hoje ele já possui as informações de UP Selling através de outras fontes de dados. Estamos aqui aguçando a nossa imaginação e demonstrando um cenário a partir de outras fontes de dados. Pois, dados nunca são excesso no varejo, mas o segredo sempre estará em transformar esses dados em estratégia.


Em resumo, é impossível falar das estratégias e tudo que envolve o varejo num livro, muito menos num único artigo. Deixo a reflexão sobre o quanto de engenharia e planejamento envolve este maravilhoso mundo, e quanto a Internet das Coisas e o varejo são um casamento que tem tudo para dar certo.


Sobre a SEC 


A Sec4U é um especialista em proteção de identidades, cuja missão é transformar a jornada digital de seus clientes, através de produtos, serviços e projetos de identidades, que proporcionem uma experiência segura, incrível e sem atrito.



Conheça-nos.


 

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