Open Banking: de banco tradicional à banco 3.0
Alfredo Santos
28 de maio de 2019

O mercado financeiro caminha lado a lado com as inovações tecnológicas. Os investimentos em tecnologia são essenciais para manter a relevância dos negócios.


O modelo de negócio tradicional dos bancos foi construído para proteger os dados dos clientes e a circulação interna das informações. 


Por outro lado, o Open Banking permite a integração dos dados com aplicativos de terceiros para proporcionar mais flexibilidade e praticidade aos clientes.


Com a regulamentação do Open Banking, a implementação entrou em caráter obrigatório para os negócios financeiros no Brasil. É o que estão chamando de Banco 3.0, e trata-se da transferência da posse dos dados bancários para os clientes, permitindo que os serviços financeiros sejam negociados entre banco e consumidor. 


Veja, neste artigo, a evolução do banco digital até o open banking





”Ondas” do Banco Digital


  • Banco 1.0:  consiste na ideia de o cliente pagar para usar um serviço financeiro; é a referência que temos de bancos tradicionais.
  • Banco 2.0: o cliente não paga mensalidade para utilizar aquele serviço, que foi quando começamos a observar a ascensão das Fintechs.
  • Banco 3.0: a “fintechização” das empresas, ou seja, qualquer empresa pode incluir serviços financeiros a sua oferta de produtos, mesmo não sendo nativa deste setor. Afinal, todo mundo precisa utilizar serviços financeiros, mas suprir essa necessidade não é mais exclusividade de um banco.


Expectativas do mercado


De acordo com a Pesquisa FEBRABAN de Tecnologia Bancária de 2022, os usuários finais se acostumaram com o ritmo acelerado de inovação no setor. 


Tanto que, 87% das instituições afirmam que a alta expectativa dos clientes finais em relação a usabilidade dos canais digitais impulsionou a digitalização de seus serviços.


O mesmo levantamento mostra que, tecnologias relacionadas à inteligência artificial (IA), automação, Cloud, segurança cibernética e Open Finance são as principais tendências do mercado para 2022.



 


Open Banking e as APIs


O Banco 3.0 tem como objetivo criar possibilidades, em termos de coleta e análise de informações de forma segura e transparente ao consumidor.

 

As startups e fintechs já são a nova geração das agências bancárias, pois são empresas totalmente digitais que utilizam APIs (Application Programming Interface) para construir uma variedade de negócios que não são oferecidos pelos bancos.


As APIs, um conjunto de códigos de programação que realizam a integração entre sistemas diferentes, tornam o processo mais ágil, apresentando uma interface amigável ao consumidor. 


Com isso, atualmente, uma startup ou fintech consegue oferecer serviços personalizados por meio dos dados bancários do cliente, passando a ser um ambiente virtual.


Open Banking e a regulamentação


A regulamentação estabelece que os bancos terão liberdade para escolher as tecnologias, procedimentos operacionais, certificados de segurança e implementação de interfaces; ou seja, as instituições terão autonomia para definir a melhor estratégia de compartilhamento. 


Quando os dados forem compartilhados, as empresas precisam se atentar para sua segurança e dos serviços realizados online pelo consumidor.


As instituições financeiras já devem estar caminhando para o atendimento às novas normas do Open Banking e possuem um planejamento para a proteção dos dados. Para garantir a continuidade dos negócios, é importante que coloquem a Segurança da Informação nos planos estratégicos de negócio.


Sobre a SEC


A Sec4U é especialista em soluções de Cyber Identity. Com DNA inovador, sua missão é transformar a jornada digital de seus clientes, através de produtos, serviços e projetos de identidades, que proporcionem uma experiência segura, incrível e sem atrito.



Conheça a SEC.

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