Como modernizar Soluções Legadas em Identity Security?
17 de abril de 2025

Nos últimos anos, o discurso em torno da modernização de sistemas legados se intensificou. A questão já não é mais se sua empresa precisa evoluir suas soluções de Identity Security, mas como fazer isso sem interromper operações críticas ou comprometer a experiência de clientes e colaboradores.


Para líderes de Segurança da Informação, não basta reconhecer os riscos. Uma pesquisa feita em 2021 revelou que 36% dos executivos de TI consideram a falta de suporte para sistemas legados como a principal barreira na migração. Isso reforça a necessidade de traduzir esse entendimento em um plano prático de transformação, que respeite a complexidade dos ambientes existentes.


Legado tecnológico: pilar estrutural ou gargalo estratégico?

Sistemas legados de identidades estão entre os mais difíceis de migrar. Isso porque em muitos casos, eles sustentam processos de autenticação em milhares de aplicações, compõem o centro de integrações internas e alimentam camadas de auditoria, compliance e governança.


Esses sistemas não são apenas antigos. Eles são entranhados no tecido da organização.


Então, o desafio não é apenas técnico — é cultural e estratégico.


Três pilares para uma modernização sustentável

1. Avaliação: Diagnóstico Profundo e Personalizado

Todo processo de modernização precisa começar com um diagnóstico honesto do cenário atual. A fase de avaliação é o momento de entender os processos existentes, identificar gargalos, mapear riscos e alinhar os objetivos estratégicos do negócio à realidade tecnológica da empresa.


Esse diagnóstico inclui:


  • Mapeamento de processos e integração.
  • Identificação de ofensores operacionais.
  • Levantamento de requisitos regulatórios.
  • Análise de maturidade de segurança e governança.


Com essas informações em mãos, é possível recomendar caminhos viáveis, considerando diferentes soluções e boas práticas do mercado.


2. Estabilização: Correção de Rota e Redução de Riscos


Antes de migrar, é preciso estabilizar. Isso significa corrigir falhas identificadas na avaliação, otimizar fluxos  críticos e preparar o ambiente para uma transição segura.


Nesta fase, são aplicadas ações de curto prazo, como:

  • Automação de tarefas manuais recorrentes
  • Padronização de integrações fora dos padrões modernos
  • Estabilização de sistemas legados em produção
  • Estabelecimento de observabilidade sobre os processos existentes


O objetivo aqui é reduzir riscos operacionais, aumentar a previsibilidade e preparar a base  para a migração.


3. Migração: Evolução Guiada por Estratégia e Tecnologia

Com o ambiente estável, é hora de iniciar a migração. Nesta etapa, priorizam-se aplicações críticas e processos com maior impacto, sempre com apoio de tecnologia para acelerar o rollout e garantir governança.


As atividades incluem:

  • Integração com sistemas modernos (cloud, SaaS, híbridos)
  • Aplicação de processos otimizados e auditáveis
  • Implantação de conectores seguros e dashboards em tempo real


A convivência entre o legado e o novo é parte natural dessa fase. A transição não é um evento, mas uma jornada que pode — e deve — acontecer com continuidade operacional.


Porto: um caso real de transformação

A Porto, uma das maiores seguradoras do Brasil, utilizava uma solução de IGA há mais de oito anos e enfrentava uma série de desafios, como experiência negativa por parte dos gestores, excesso de processos manuais, integrações sem padronização de segurança e um histórico extenso de auditorias que precisavam ser preservadas. Era necessário agir com rapidez, segurança e assertividade.


Assim, a Porto encontrou na Sec4U a parceria ideal para o projeto. Com expertise em governança de identidades, construímos uma estratégia sob medida com foco em automação, facilidade de gestão de acessos, conformidade e maturidade do ambiente. A implementação da plataforma SailPoint, proporcionou fluxos mais ágeis, auditáveis e integrados com os processos da empresa. Cada fase foi documentada para apoiar treinamentos, integração de times e garantir independência para as áreas envolvidas.


O projeto foi concluído em menos de 100 dias, muito abaixo da média de mercado, que costuma ultrapassar 15 meses. Entre os impactos mais relevantes estão a redução do tempo de revisão de acessos de 80 para 30 dias (63%), automação de processos antes manuais, além de maior conformidade e fortalecimento da segurança.

Quando devo modernizar minha solução legada?

Se você chegou até aqui, já reconhece os riscos que os sistemas legados representam. O que separa sua organização de um futuro mais seguro, flexível e escalável é um plano.


Modernizar sistemas legados de identidades exige método, visão estratégica e, acima de tudo, conhecimento profundo das particularidades do seu negócio. Não se trata apenas de trocar tecnologia, mas de construir uma base sólida para escalabilidade, compliance e inovação contínua.


Na Sec4U, ajudamos grandes organizações a atravessar esse caminho com segurança, agilidade e inteligência. Atuamos com um time de especialistas que une experiência de mercado, frameworks proprietários e tecnologia de ponta para transformar desafios complexos em resultados reais — sem paralisar sua operação.


Você está pronto para dar o próximo passo? Vamos conversar.


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