Erros comuns em migração de IGA e como evitá-los com segurança
30 de abril de 2025

A modernização de sistemas de Identity Governance and Administration (IGA) é um dos projetos mais desafiadores que uma organização pode enfrentar. Quando bem executado, esse tipo de projeto reduz custos operacionais ao automatizar fluxos repetitivos, como entrada e saída de colaboradores, elimina riscos associados ao erro humano, melhora a visibilidade sobre os acesso e aumenta a capacidade de resposta a auditorias e exigências regulatórias.


Por outro lado, uma implementação mal planejada pode interromper serviços críticos, expor dados sensíveis, comprometer a conformidade e afetar a experiência de gestores e usuários.


A Sec4U tem uma atuação consolidada na modernização de sistemas de IGA em empresas de grande porte. Com base nessa experiência, reunimos os principais desafios enfrentados durante os processos de migração e mostramos como superá-los com eficácia.


1. Falta de Diagnóstico Prévio

Migrar sem mapear o ambiente atual é como pilotar no escuro. É comum que empresas subestimem a complexidade do legado. Integrações ad-hoc, fluxos manuais, dados inconsistentes e permissões desatualizadas são apenas alguns dos elementos invisíveis que comprometem o sucesso da migração.


Como evitar: 

A primeira etapa de um projeto de modernização deve ser um diagnóstico profundo. Isso inclui:

  • Mapeamento das aplicações integradas ao IGA legado;
  • Avaliação de fluxos de provisionamento e desprovisionamento;
  • Identificação de riscos, retrabalhos e pontos de falha;
  • Levantamento de requisitos regulatórios e necessidades de auditoria.

2. Abordagem "Tudo ou Nada"

A tentação de migrar 100% da solução de uma vez é compreensível: parece mais rápido, mais direto, mais limpo. Mas, na prática, esse movimento pode gerar uma ruptura operacional perigosa.


Como evitar: 

Adotar uma abordagem em fases é o caminho mais seguro. Isso permite priorizar aplicações críticas, testar fluxos em grupos menores, manter o sistema antigo em paralelo e ajustar a estratégia com base em aprendizados de curto prazo.


3. Subestimar a Complexidade das Integrações

O IGA raramente é um sistema isolado. Ele se conecta a dezenas (ou centenas) de aplicações, bases de dados e workflows. Ignorar esse ecossistema compromete a sincronização de dados, o que pode levar a interrupção e falhas de segurança.


Como evitar: 

A estratégia de integração deve considerar:

  • Inventário completo das aplicações integradas ao legado;
  • Identificação de integrações customizadas e suas dependências;
  • Uso de conectores modernos e APIs abertas no novo sistema;
  • Automatização de testes de integração.


4. Ignorar o Fator Humano

Governança de identidades não é só sobre tecnologia, é também uma questão de cultura. Sem o engajamento dos gestores no novo sistema, processos como revisão de acessos e aprovação de permissões ficam comprometidos.


Como evitar: 

É essencial envolver stakeholders desde o início. Isso significa incluir gestores no desenho dos fluxos, comunicar os benefícios esperados com clareza, promover treinamentos práticos e manter a documentação acessível. Acompanhamento e melhorias contínuas também fazem parte do processo.


5. Falta de Visão de Longo Prazo

Muitas migrações são feitas apenas para "sair do legado". Isso gera soluções remendadas, que resolvem o curto prazo, mas não preparam a empresa para o que vem pela frente.


Como evitar: 

A nova solução precisa ter uma arquitetura preparada para diferentes ambientes, ser extensível, apoiar automações e integrar novas aplicações com facilidade. Também deve adotar práticas robustas de segurança e auditoria desde o início.

O que aprendemos com grandes projetos de migração

A Sec4U já participou de projetos complexos envolvendo milhares de identidades e dezenas de aplicações críticas. Com base nessa vivência, desenvolvemos um Identity Framework que se apoia em três frentes principais.

  1. Avaliação: Mapeamento detalhado do ambiente, identificação de riscos e análise de oportunidades.
  2. Estabilização: Correção de falhas operacionais, estruturação de processos e verificação de conformidade.
  3. Migração: Execução controlada, com foco em automação, segurança e ganho de eficiência. Esse modelo reduz riscos, fortalece a adesão do time e acelera o retorno sobre o investimento. Confira os detalhes dos nossos aprendizados neste artigo do blog.


Conclusão: a migração é um projeto de valor, não um risco

Modernizar o IGA não precisa ser um salto no escuro. Com o método certo, é possível entregar resultados rápidos, com segurança, visibilidade e foco no que realmente importa: proteger as identidades e preparar sua empresa para o futuro.


Quer saber como a Sec4U pode acelerar sua migração de forma segura e inteligente?


Modernizar o IGA não precisa ser uma aposta arriscada. Quando bem planejada, a migração gera valor rapidamente, fortalece a segurança e melhora a experiência dos usuários.


A Sec4U está pronta para apoiar sua empresa nessa jornada com conhecimento técnico, visão estratégica e uma abordagem personalizada. Entre em contato com nossos especialistas e conheça nossa metodologia.

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